A Crescente Demanda por Carne à Base de Plantas
Um dos maiores desafios que o mundo enfrenta hoje é garantir que a crescente população tenha acesso a alimentos adequados, nutritivos e sustentáveis. O sistema global de alimentos está sob pressão para enfrentar esse desafio, e essa pressão é particularmente alta no segmento de produção pecuária. O consumo global de carne bovina, aves e suínos cresceu 30% nos últimos 15 anos, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, em inglês). A demanda por carne continuará a crescer mais de 13% nos próximos 10 anos. O análogo de carne à base de plantas é uma opção atraente para enfrentar alguns desses desafios e fornecer uma alternativa sustentável e nutritiva à carne.
A demanda por alternativas vegetais à carne está crescendo rapidamente em todo o mundo, devido às crescentes preocupações ambientais associadas à produção animal, à crescente demanda por produtos alimentares naturais e aos impactos negativos da carne vermelha na saúde.
Alguns órgãos governamentais por todo o mundo estão apoiando a indústria de produtos análogos a carne com origem vegetal para reduzir o consumo de carne animal, estimado em mais de 34 kg per capita em nível global. O aumento das tendências flexitarianas, vegetarianas e veganas também têm estimulado este mercado. Até agora, a crise gerada pela pandemia do COVID-19 parece não ter impactado profundamente esse mercado em rápido crescimento.
Por exemplo, no início de abril, a Starbucks, a maior cadeia de café do mundo, revelou que está em parceria com os líderes globais no mercado de carnes à base de vegetais, Beyond Meat, Omnipork e Oatly, para lançar um novo menu baseado em plantas na China, à medida que o país continua a se recuperar de COVID – 19.
Como os produtos vegetais podem se comportar como carne animal? Aparência, textura, suculência e sabor são alguns elementos da carne animal que as novas alternativas veganas estão tentando capturar com graus variados de sucesso. Processamento e ingredientes são obviamente críticos para alcançar esses objetivos. Soja, trigo e ervilha são as proteínas mais comuns e amplamente utilizadas, juntamente com outros ingredientes, como fibras alimentares, óleo, temperos, sal e corante. Os processos de extrusão (de baixa a alta umidade), juntamente com técnicas de produção altamente versáteis, podem ser complementados por etapas de pós-processamento, como fervura, marinada, tempero e congelamento, para melhor melhorar a estrutura análoga a da carne após a extrusão.
As novas tecnologias, como a “shear cell” e a impressão 3D também podem mudar a dinâmica desse mercado emergente. Beyond Meat, Impossible Foods, Garden Protein International, Morningstar Farms, Quorn Foods, The Vegetarian Butcher (adquirido pela Unilever) e Tofurky são alguns dos principais produtores a serem seguidos. A inovação e a expansão são os dois pilares estratégicos adotados para crescer e sustentar neste promissor mercado global.
Nosso relatório Plant-Based Meat: Processing Alternatives and Ingredients Assessment concentra-se nestas tendências e apresenta dados sobre a ciência e tecnologia da carne à base de plantas, juntamente com uma visão geral da dinâmica deste mercado e principais ingredientes, além de uma análise da concorrência.
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Fonte: Kline&Co.