Mercado de Lubrificantes da América Latina
O mercado de lubrificantes da América Latina está se recuperando da crise causada pelo COVID-19 e alcançando volumes pré-pandêmicos. De agora em diante, porém, o crescimento será diferente para cada segmento de lubrificantes.
“Os mercados de lubrificantes industriais observarão uma recuperação mais forte em alguns países, ao passo que os lockdowns são flexibilizados e os investimentos anteriormente interrompidos são retomados”, diz David Tsui, Gerente de Projetos do Setor de Energia da Kline. “Ainda, após enfrentarem problemas na cadeia de suprimentos devido às disputas comerciais e aos lockdowns, as indústrias buscarão produções nearshore (em tradução livre, “perto da costa”), ao invés do offshore (“fora da costa”) tradicional da Ásia”. A Bolívia, por exemplo, deve observar um crescimento de mais de 4% em seu mercado de lubrificantes industriais, estimulado pelos altos preços de gás e de óleo bruto.
Em relação aos lubrificantes comerciais, um crescimento sólido está sendo observado nos outros países, à medida que as exportações e o consumo doméstico aumentam, acompanhando a reabertura das economias globais, diz Tsui. Espera-se que o segmento de lubrificantes comerciais da Jamaica, por exemplo, cresça mais de 4%, ao passo que o turismo é retomado e o país continua sua expansão em direção à produção de equipamentos médicos, que aumentou devido ao COVID-19.
Enquanto isso, os lubrificantes de consumo ficaram para trás na recuperação, de modo geral, dependendo de como cada país lidou com a pandemia. Lockdowns mais curtos e maiores taxas de vacinação ajudaram alguns países a se recuperarem mais rapidamente que outros, apesar de se esperar que os mercados de quase todos os países se recuperem.
No caso do Brasil, o mercado de lubrificantes, em geral, está expandindo. Em 2021, chegou a atingir um volume de cerca de 1.450 mil metros cúbicos, um crescimento de 4% em comparação ao volume registrado em 2019. Assim como a grande parte dos países da região, o Brasil está atingindo volumes pré-pandemicos, e espera-se que o crescimento estabilize em cerca de 2% ao ano, estando focalizado em lubrificantes sintéticos.
“No geral, o mercado latino-americano de lubrificantes está maduro o suficiente para crescer”, nota Tsui. “Os lubrificantes dessa área tendem a ficar atrás dos da América do Norte, já que compõem uma categoria de serviço mais baixa e de maior viscosidade, mas a educação do consumidor e o marketing podem ajudar a desenvolver a participação desses lubrificantes nesse mercado”.
Para mais informações sobre o assunto, consulte a brochura do estudo da Kline “Oportunidades em Lubrificantes: Análise de Mercado na América Latina e no Caribe”. Esse estudo explora 17 mercados nacionais chave (Tabela 1) e fornece uma análise compreensiva e profunda sobre produtos de lubrificantes acabados automotivos e industriais, indústrias de uso final e classes comerciais, principais fornecedores e as tendências de mercado nos principais mercados nacionais dessa região.
Tabela 1: Países cobertos pelo estudo.
Para mais informações sobre o mercado de lubrificantes na América Latina e sobre o estudo, entre em contato com a Factor Kline.
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